Razão Número 4

Da Série "por que deixamos a Copa":
Teoria da Conspiração 2
As grandes multinacionais hoje comandam este esporte pelos patrocínios e contratos que têm com federações nacionais, clubes e jogadores de futebol.
Cláusulas sobre convocações, tempo mínimo de permanência em jogo e escalações obrigatórias têm determinado as condições que a CBF se viu obrigada a cumprir depois dos recentes acordos com a Nike.
Estas condições dão ao Técnico da Seleção Brasileira pouco espaço para armar o time. Apenas as posições secundárias tem flexibilidade, ficando os “figurões” detentores dos contratos multi-milionários protegidos de decisões contrárias de cartolas, comissão técnica e até da vontade dos torcedores, como foi o caso de muitos nomes nesta Copa.
Parreira, neste caso, foi apenas um coadjuvante cujo papel principal foi de mero "gerente de hotel" preocupando-se com a comunicação com imprensa e outras questões institucionais.
Enquando estes contratos não forem revistos e revertidas as cláusulas que prejudicam a liberdade do treinador, continuaremos reféns das vontades do marketing do futebol.