Grêmio 1 X 0 Holanda

Vai dizer que não pareciam aqueles velhos jogos de Libertadores ou Copa do Brasil quando o Felipão treinava o Grêmio?
Não quero menosprezar os outros times do estado (ou do Brasil), mas o que falo é quase que emblemático. Jogos sofridos, verdadeiras batalhas campais em que se transformaram as conquistas dos anos 90 são uma realidade conhecida nacionalmente, sempre lembrada e evocada quando a dificuldade requer aquele “algo mais” dos jogadores.
Foi o que se viu no jogo de hoje entre Portugal e Holanda.
Dizer que a garra do Luiz Felipe foi a inspiração para Portugal superar a pressão holandesa no final com um homem a menos é redundância. As declarações de Costinha e Figo sobre a permanência de Felipão à frente da equipe falam por si: seria Portugal voltar 10 anos na história, segundo eles.
Mas estas conquistas não ocorrem sem perdas. Portugal chega com sérias baixas para o jogo contra a Inglaterra. Algumas injustificáveis como a de Deco que foi expulso por um lance absolutamente infantil, culpa dele.
Mas este é o Portugal de hoje, vice-campeão da Europa (perdeu a final para a Grécia quem nem se classificou para a Copa) e sério candidato a avançar para as fases finais. Se cuide, Inglaterra.