Tchau, Portugal!

Foi uma briga de galos, peleia bonita.
Aliás, briga de galos no sentido literal: o galo é símbolo nos dois países.
Na foto, podem ver o francês com um galo (le coq) até no estádio, num jogo anterior (já tinha postado essa foto, acho). O galo está no brasão da Seleção Francesa e inspirou o Footix, símbolo da Copa de 1998. O galo tem a ver com a França por causa da relação entre o nome em latim "galus" e os gauleses que habitavam a região. Veja mais em http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060609115519AAKvjEv.
Em Portugal, o Galo de Barcelos é um símbolo nacional (figura), criado a partir de uma lenda na cidade de Barcelos, região do Minho. Se quiser ler mais, acesse http://www.geocities.com/stacristinapt/galo.htm.
Mas vamos parar de galinhagem e ir ao que interessa. O azar do time treinado pelo Felipão foi levar um gol de pênalty no primeiro tempo. Não fosse isso, seria um jogo mais de igual para igual.
A retaguarda é o melhor setor da França, ironicamente. Sua zaga é extraordinária, talvez a melhor da Copa. À frente, conta com Zidane e Henry que aproveitam bem as oportunidades e, quando inspirados, podem facilmente desbalancear o jogo.
Não foi bem o que aconteceu hoje. Apesar de todo o lero-lero a favor de Zidane, não é tudo isso.
Os jornalistas, para atacar os jogadores brasileiros que decepcionaram, falam essas bobagens. Jornalistas de todo o mundo, quero dizer. Mas adiante falo mais sobre isso, se estiver inspirado.
Hoje, quem deu show de bola foi Portugal. Não de bola no pé, pois faltou um pouco de habilidade, mas de garra, de dedicação e vontade. Não foi taticamente disciplinada como a França, mas foi coração como é o jeito do Felipão. Que bom ver essa vontade.
Ricardo na área adversária tentando o cabeceio foi o exemplo de luta que o Brasil não mostrou em nenhum momento da Copa.
Show de bola, Portugal! Valeu, Felipão!